ANO XI









                    



N.º 49



Distribuição gratuita



JULHO/SETEMBRO 2014

DESCARTADOS

EDITORIAL

Américo Laranjeira (ex-Fuzileiro)

ÁFRICA: Riqueza e Paixão vs Miséria e Brutalidade... Quem passou por África, como trabalhador por conta de outrem, como empresário ou como militar, não deixará de sentir um fascínio, uma paixão por África difícil de descrever. Mais ainda na condição de militar, como naturalmente é o meu caso. Mas é verdade: pela minha experiência e pelos vários contactos com outros camaradas ou por quem lá viveu, constato que este sentimento é bem generalizado. Se não vejamos: pelo seu habitat natural e pelas suas gentes, principalmente. Hoje resta-nos a recordação e a saudade (no bom sentido) daquelas terras férteis, com uma agricultura admirável, da beleza da sua flora, da diversidade da fauna, do mar e dos seus rios. Nós como combatentes, procurámos, na época, preservar ou manter a soberania portuguesa, com base no princípio de que o solo fazia parte integrante de uma Nação toda ela Multirracial e Pluricontinental. Por isso, nessas Províncias Ultramarinas, hoje países independentes, em que estivemos envolvidos ou nos envolveram numa guerra, foi com firme convicção que a defendemos como Pátria Nossa, cumprindo o nosso dever, como homens, não fugindo ou desertando. Alguns ainda hoje reclamam que foi uma Traição à Pátria a descolonização, enquanto outros continuam a defender que a entrega seria um Imperativo Nacional e, como tal, a melhor solução encontrada. Sobre isto, a história vai mostrando algumas realidades acerca da forma e do processo como decorreram as independências, que hoje se afiguram vergonhosas e nada dignas de um povo com uma grande história. Li algures alguém dizer: “Pobre África nossa”. Esta frase e no contexto desse escrito, não me lembro bem se se referiria ao antes ou pós-independência. Todos hoje de uma forma geral, reconhecemos a independência e a liberdade dos povos como direitos inalienáveis. Pelo que, hoje em dia, a luta dos povos pela independência significa também pugnar pela própria liberdade. Convém dizer que a guerra foi desencadeada, porque os políticos de então não se entenderam, como deveria ser. (Continua na pág. 2)

Ando, desde há 40 anos, a correr de um lado para o outro, não porque padeça de sarna ou urticária, antes sim de outros sintomas originados pelas obrigações que Portugal me impôs ao me ter enviado para duas frentes de guerra, o que me leva a fazer frequentemente umas visitas ao hospital, como se a guerra não tenha acabado, onde entre outras coisas, depois de conversar com as simpáticas médicas/os que não me deixam morrer, fico lá mais de uma hora, a soro, sentado num velho cadeirão; finda a dose, saio como novo em folha, mas isto não é vida nenhuma para a minha idade e hoje estou sempre alerta a ver se a morte não me vem buscar com todas as gadanhas, porque ainda quero viver mais uns aninhos, mas sem dores físicas já que a dor de alma ninguém ma pode tirar desde que, logo após a 25 de Abril de 1974, onde o vivi como uma esperança renovada, pugnando pela liberdade, ter sido descartado e ofendido na minha condição de militar, apelidado de colonialista, opressor e invasor dos povos africanos. É com bastante mágoa que assinalo as dificuldades e as injustiças efectuadas nesses tempos contra os Ex- combatentes depois de tantos sacrifícios, mas também de consternação por terem sido rejeitados por políticos/militares radicais desse tempo, os mesmos que conduziram a entrega dos ex-territórios de forma não CONTIDA aos guerrilheiros, que habilidosamente fizeram bluff de possuírem grande poderio militar, quando afinal não passavam de uma formiga a morder num elefante. Esses irresponsáveis políticos/militares portugueses, voluntariamente ou não, foram levados em cantigas fiadas, ordenando aos militares portugueses um baixar de braços, preparando uma fuga apressada, sem terem em conta, não só (Continua na pág. 6)

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PEQUENAS HISTÓRIAS AVULSO

EDITORIAL

«O Abutre madrugador»

(Continuação da pág. 1)

João Manuel Pereira Rebola

Tínhamos chegado a Bissorã, vila do interior centro da Guiné, no dia 29 de Março de 1969, onde se encontrava a C.Caç. 2368, que foi rendida pela C. Caç. 2444, acabada de chegar do Cacheu. Os soldados ficaram instalados numa caserna e os graduados em quartos fora das instalações do quartel. Ora, a mim coube-me ficar sozinho num pequeno “cubículo”, contíguo a outro, onde dormiam vários furriéis.

AEROGRAMA FICHA TÉCNICA PROPRIEDADE: A.S.C.V.C.U. SEDE: Praça Luís de Camões, 31-3.º Dto. 4480-719 VILA DO CONDE Telef. 252 632 894 – Fax. 252 641 023 E-mail: [email protected] Blog: ex-combatentesdeviladoconde.blogspot.com Composição dos Órgãos da Associação ASSEMBLEIA-GERAL: Presidente: Hélder Figueiredo Almeida 1.º Secretário: António dos Santos Ramos 2.º Secretário: Manuel da Silva Loureiro DIRECÇÃO: Presidente: Manuel Nascimento Costa Azevedo Vice-Presidente: Diamantino Marques da Costa Secretário: José Conceição Guedes Leonor Tesoureiro: Carlos Alberto de Oliveira e Silva Vogal: António das Eiras Fonseca CONSELHO FISCAL: Presidente: Lino Joaquim Castro Cruz 1.º Vogal: Carlos Gonçalves Carneiro 2.º Vogal: Manuel da Costa Azevedo Tiragem: 1.500 exemplares

Os artigos publicados no «Aerograma» são da inteira responsabilidade dos seus autores

O local onde se situava a nossa “mansão” era agradável. Por detrás, havia um quintal com algumas árvores, uma grande bananeira e bastantes arbustos. Apenas um senão: o telhado era de placas de chapa, o que, mal a madrugada espreitava, lá aparecia uma “indelicada” ave que não deixava que o sono se prolongasse um pouco mais, devido ao escarcéu das suas garras, quando lá pousava e passeava de um lado para outro. Abatê-lo de G3, poderia ser problemático e por quê? Àquela hora, uma detonação trar-me-ia, certamente, complicações ao nível do Comando militar e até do Administrador civil, ou seja, do chamado Chefe de Posto, pois matar um abutre era expressamente proibido. Mas tinha de haver uma solução. E foi encontrada. Em Junho, vim de férias e regressei com a minha Diana 850 – arma de chumbos – desmontada e muito bem “camuflada”, de modo que não houvesse problemas no aeroporto. E não houve! Assim, num determinado momento e sem que ninguém se apercebesse, pontaria feita, e lá se foi o abutre, que rolou pelas chapas e caiu no quintal. Antes que alguém desse conta do acontecimento, regressei aos “aposentos” e esperei pela resposta que não tardou a chegar. Tendo conhecimento do facto, o Administrador, através do cabo sipaio, Pedro, comandante da Polícia Administrativa, interrogou várias pessoas que viviam nas redondezas, não tendo, no entanto, chegado a qualquer conclusão?! Bom, confesso que o cabo Pedro era meu amigo! E assim, à minha custa, todos conseguiram pôr o sono em dia. Segredos bem guardados!...

CARLOS MOTA S

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CARLOS MOTA

Houve, com certeza, falta de diálogo, conducente a um acordo ou a uma solução mais realista entre os políticos da época. Nós, como militares, apenas cumprimos o dever patriótico de defender aquilo que entendíamos ser nosso. Fruto do mau entendimento entre os homens (sempre ávidos do poder, falta de discernimento e ausência de tolerância), após a independência, a Guiné foi um verdadeiro desastre, principalmente pela perseguição aos naturais que combateram ao lado das nossas tropas. Como em Moçambique a guerra entre as duas facções rivais (Renamo e Frelimo). E em Angola entre a UNITA, MPLA e a FNLA. Não nos devemos esquecer do que se passa ou passou na Libéria, no Ruanda, no Congo, Serra Leoa, na Rodésia, no Sudão, Etc… A lista de países não teria fim, onde os morticínios, as brutalidades, a miséria e a balbúrdia é o pão-nosso-de-cada-dia. Que dizem os países mais evoluídos, sobre isto? Falam, mas nada fazem, porque outros interesses se levantam, essencialmente económicos, negócio de armas, exploração de gás natural, petróleo, diamantes, tráfico de droga; pelo que agora já todos estão esquecidos da luta que travaram pela liberdade e pela independência. Mas será que estes povos alguma vez as vão encontrar? Termino com um acrescento ao título deste meu texto: “Pobre África nossa”. O Presidente, M. Nascimento Azevedo

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Estávamos em fins de Junho de 1963 e no Quartel da C.C. 173, da qual eu fiz parte, reinava uma enorme alegria. O nosso regresso ao Continente estava marcado para o dia 8 de Julho, a bordo do navio «Príncipe Perfeito». A azáfama era grande e barulhenta. Cada um à sua maneira tratava de embalar os seus pertences e até se recorria a alguns estabelecimentos e artesãos locais para se comprar as últimas recordações. De repente estoura a “BOMBA”, em que ninguém queria acreditar. Os serviços de transmissões do nosso quartel recebem uma mensagem «relâmpago», que na altura este tipo de mensagens era a de grau mais urgente e tinha prioridade sobre todas as outras. A mensagem só continha 2 palavras: SUSPENSÃO DE RENDIÇÃO. Não foi um balde de água fria, porque água fria em África a maior parte das vezes é um bem precioso. Foi, isso sim, um desânimo total e na maioria de nós só se viam lágrimas nos olhos. Depois de termos informado as famílias, lá tivemos que voltar a informar que afinal o embarque tinha sido adiado e agora não sabíamos quando seria efectuado. Grande tristeza para nós e nossos familiares. Passados dias recebemos a visita do Comandante das Forças Armadas de Moçambique, que veio justificar o motivo de tal adiamento e, segundo o Sr. General, as tropas que vinham substituir-nos foram deslocadas para outra colónia, onde o cenário de guerra se tinha agravado, mas prometendo-nos que o nosso

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regresso seria uma questão de dias. Essa questão de dias, custou-nos quase mais quatro meses. Todos os dias lamentávamos a nossa sorte e fazíamos a pergunta a nós mesmo: Quando será o regresso? Mas não havia resposta. A tristeza era geral. Finalmente, em meados de Outubro, chega a notícia mais desejada: o dia do regresso. Saímos de Morrumbala a 27 de Outubro para a cidade da Beira, onde no cais já se encontrava o navio «Pátria», que haveria de nos trazer à terra de onde nunca deveríamos ter saído. Desta vez só informei os meus familiares do regresso quando já estava em frente ao barco e a poucas horas de levantar ferro. Depois de passarmos por Porto Amélia, Nacala, Maputo e Luanda e sempre com grande ansiedade, lá chegámos a Lisboa no dia 23 de Novembro de 1963, que para mim foi um dos dias mais felizes da minha vida. Para muitos de nós este regresso parecia um sonho, mas felizmente era realidade. E se ao chegarmos assistimos a muitas lágrimas entre familiares e militares, estas lágrimas eram de autêntica alegria. Alegria por estarmos novamente junto da família e amigos e alegria pelo sentimento de dever cumprido, porque ou mal ou bem tínhamos que seguir as directivas de quem nos governava e principalmente para garantirmos a nossa sobrevivência. E assim termina mais um episódio da nossa ida a Moçambique.

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Apontamentos para a História do S.P.M. (Serviço Postal Militar) Com o início das operações militares em Angola, em Março de 1961, tornou-se necessário fazer chegar o “correio” a um número considerável de militares que aí foram colocados e mais tarde também aos destacados nos restantes territórios ultramarinos independentemente de neles se desenrolarem ou não operações militares. Claro que a maioria dos militares estava espalhada pelo território onde não existia estações dos correios, muitas vezes em sítios isolados, sendo a maior parte de difícil acesso. Assim, em 23/06/61, a Chefia do Estado-Maior do Exército requisitou aos CTT o funcionário ERNESTO LOURENÇO DIAS TAPADAS, que foi graduado em Capitão Miliciano e encarregado de organizar o S.P.M. em Portugal e no Ultramar. Este oficial era pessoa dotada de grande capacidade organizativa e de trabalho, assim como de elevado sentido de justiça. Não resisto a referir aqui um episódio que ilustra bem esse último aspecto. Em determinada altura um soldado condutor-auto foi agredido fisicamente por um oficial superior; após apresentação de queixa, foi instaurado ao oficial um processo disciplinar do qual resultou a aplicação de uma pena de dez dias de prisão disciplinar. De realçar que nessa época e nomeadamente no Exército era quase normal, tanto quanto me apercebi, que semelhantes procedimentos ficassem praticamente impunes. Baseando-se na experiência adquirida pelo Exército Português na I Guerra Mundial, o então Capitão E. Tapadas estabeleceu o seu plano de acção. Uma das tarefas primordiais consistiu na definição dos códigos de endereços. Esses códigos eram constituídos por quatro dígitos, dos quais os primeiros três definiam a unidade militar e o último a província ultramarina. Inicialmente o 1 indicava a Índia, o

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2 São Tomé, o 3 Macau, o 4 Moçambique, o 5 Timor, o 6 Angola, o 7 Cabo Verde, o 8 Guiné e o 9 a Metrópole. Com o fim do Estado Português da Índia, em 18/12/61, o 1 foi atribuído aos navios da Armada. O S.P.M. na Metrópole estava situado em Lisboa e consistia numa Chefia com várias secções e uma Estação Postal Militar (a E.P.M. 9), ambas a funcionar no Forte do Bom Sucesso. Havia ainda uma pequena E.P.M. 19 a funcionar em instalações da Força Aérea no Aeródromo Base de Figo Maduro. Era nessas duas estações que era concentrada toda a correspondência destinada às tropas espalhadas pelos então territórios ultramarinos. De notar que a E.P.M. 19 não possuindo sequer um telefone, levantava frequentemente problemas de comunicação entre a Chefia do S.P.M. / E.P.M. 9, pois que situando-se ambas em locais extremos de Lisboa, imagine-se o que era atravessar toda a cidade, quando era necessário estabelecer comunicação. Creio ser de toda a justiça referir aqui, que para além do trabalho desempenhado por oficiais e sargentos, também o trabalho fisicamente pesado e duro desempenhado pelos soldados nas E.P.M. de descarga e carga da correspondência, era essencial visto que sem ele não seria possível o processo de tratamento postal. O S.P.M. foi constituído totalmente por milicianos, parte deles funcionários requisitados aos CTT e outra parte oriunda do S.M.O. (Serviço Militar Obrigatório), tendo aí servido 202 oficiais e 504 sargentos, além dos soldados aí destacados. O trabalho realizado pelo S.PM. foi impressionante. Nas suas estações foram tratados e expedidos muitos milhões de cartas, aerogramas, encomendas, vales de correio e valores declarados. A expedição média diária foi de 10 toneladas de correio, tendo o total sido de 21.000 toneladas. Os prazos médios entre a expedição e a recepção eram mínimos. Com a independência dos Territórios Ultramarinos, o S.P.M. deixou de ter razão para existir e foi extinto em 10/07/1981, terminando toda a sua actividade em 31/12/1981. Visualizo o Tenente-Coronel E. Tapadas no dia 31/12/1981, a fechar, certamente com alguma melancolia, a porta daquele que foi o seu gabinete de trabalho durante cerca de

Por: C. Santos (ex-Alferes Miliciano do S.P.M.)

20 anos, porém com a plena consciência do dever integralmente cumprido. A partir daí o velho Forte passou a ter como sua companhia apenas as gaivotas… Finalmente, termino transcrevendo as palavras de José Aparício: “Ao Tenente-Coronel Ernesto Tapadas, e a todos os que integraram o S.P.M. durante toda a sua existência, é devida uma enorme gratidão por milhões de portugueses; por todos os que de 1961 a 1975 serviram na Índia, em África, em Macau e Timor, e também por todas as suas famílias que em Portugal mitigavam as saudades e as suas angústias com as notícias dos seus filhos tão longe. Os que estiveram na guerra nunca os esquecem!” BIBLIOGRAFIA: José Aparício, “O Correio durante a Guerra Colonial” – (Internet). Eduardo Barreiros e Luís Barreiros, “História do Serviço Postal Militar” - ISBN 972 – 9119 – 65-1. Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes, “Guerra Colonial” – Editorial Notícias.

Feliz Aniversário Júlio Azevedo Nasc. 20-04-1949 VILAR Sócio n.º 37

Sebastião Soares Alves Nasc. 17-07-1944 VILAR DO PINHEIRO Sócio n.º 1558

A Associação dos Ex-combatentes de Vila do Conde, deseja as maiores Felicidades aos aniversariantes.

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Gala de Fados

A nossa Gala de Fados, teve lugar no Auditório Municipal de Vila do Conde, no passado dia 19 de Julho, pelas 21,30 h. Todos nos empenhámos para que fosse uma noite inesquecível. Sem dúvida que foi uma primeira experiência que podemos e devemos melhorar de futuro. Tivemos a casa cheia, mas também reconhecemos que nesse mesmo dia e à mesma hora no Teatro Municipal se realizava um outro importante espectáculo musical e no CCO outro de teatro com meritórios fins solidários, pelo que, mesmo assim, nos sentimos satisfeitos e prometemos continuar. Todavia, este espectáculo só foi possível com a preciosa ajuda do nosso associado, senhor António da Silva Oliveira, pessoa bem traquejada em iniciativas deste género, com bom relacionamento com muitos artistas nacionais, como foi o caso dos intervenientes desta gala.

Por seu turno, o poeta autodidacta senhor José Nunes também quis contribuir com a sua presença para abrilhantar a sessão, fazendo a leitura de um poema de sua autoria, alusivo à nossa presença no Ultramar, e a oferta de um lindo quadro versando o mesmo tema. Em nome da Associação o nosso reconhecimento à Câmara Municipal de Vila do Conde por toda a simpatia e disponibilidade de meios, e agradecer a presença do Sr. Eng.º António Caetano; assim como ao Rev.º. Padre Bártolo Pereira (Major Capelão) e ao Sr. Comandante Adjunto, Chefe Vítor Martins, em representação da PSP. Ao Dr. Francisco Mesquita, aqui registamos a gratidão desta Associação que modestamente não sabe como retribuir todo o carinho, disponibilidade e zelo profissional que nos tem desinteressadamente dedicado. Para os demais que quiseram, com sua presença, dizer que estavam do nosso lado, o nosso Muito Obrigado. ● Vilar do Pinheiro ● Vila do Conde ● Caxinas

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AO CORRER DA PENA... Por: José Veiga

Escrevo em jeito de curiosidade e isto porque já lá vão muitos anos, mais precisamente 53 (!), feitos a 05/02/2014. O título principal era o «Regresso do paquete “Santa Maria” à posse dos seus legítimos proprietários». O «Jornal de Notícias» dava o segundo destaque aos acontecimentos de Luanda, garantindo que «a ordem está restabelecida». Sem averiguação própria dos factos e sob férrea censura, veiculavam os telegramas das agências noticiosas afectas ao regime, laudatórias das forças da ordem. «A calma é absoluta em toda a cidade», rezava um despacho da ANI-Agência de Notícias e Informação. Na edição seguinte, um telegrama sobre o funeral das vítimas coloniais (as atacantes são omitidas) descreve-o como mobilizando milhares de pessoas (só automóveis eram «mais de dois mil, além de centenas de outros veículos»). «Lado a lado viam-se homens e mulheres de todas as raças que demonstravam assim que os incidentes não vieram quebrar de modo algum os elos de fraternidade em que vivem nestas terras todos os portugueses». «Reina a maior calma em Luanda, como em toda a província», assegurava a abertura da notícia do JN no dia7, assinada pela agência Lusitânia, que se ocupava também a acusar a imprensa estrangeira de exagerar os factos na ânsia de sensacionalismo. Adianto que na altura destes acontecimentos históricos (!) eu tinha 10 anos!!! Marcou uma das façanhas mais importantes do que seria a «Guerra Colonial». Jamais pensaria que outros 10 anos passariam e que também faria parte da história... A vida, tanto ontem, como hoje, está sempre a surpreender-nos.

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DESCARTADOS (Continuação da pág. 1)

uma imagem de glória e honra para com todos os portugueses que combateram, se bateram e morreram pela sua Pátria, durante 13 anos, como também viraram as costas aos militares e civis de origem africana, abandonados à sua sorte e que acabaram por desaparecer nesses territórios ultramarinos logo após a independência; militares esses que também serviram, lutaram e amaram Portugal, tal e qual os brancos da Metrópole. Repugnante, foi a propaganda e manipulação que foi efectuada nesse tempo, ao associaram os Ex-combatentes ao fascismo, distorcendo a realidade nacional, onde hoje, alguns, ainda afirmam que os descobrimentos marítimos foram o grande equívoco dos portugueses. Ora isto só pode ser qualificado como uma anormalidade deles próprios, que nada tem a ver com a realidade nacional. Toda a gente sabe que os portugueses chegaram a África há 500 anos de cara levantada com a intenção de evangelização Cristã e saíram há 40, de cara lavada, mas humilhados militarmente pelos seus próprios dirigentes políticos. Hoje, as leituras decalcadas da época da revolução, ainda os levam desesperadamente a falarem em “refrão de patrioteiros e reacionários” por essa geração de Ex-combatentes ter sido educada, sobretudo, nas velhas escolas primárias que eles abominam. Então o que é que quereriam? Que os portugueses desses tempos, fossem educados em Moscovo? Não é verdade que os soldados e marinheiros partissem para África sem saber porquê e para quê. Eles, sabiam muito HORÁRIO DE ABERTURA DA SEDE Quartas, Sextas e Sábados das 15 às 18 horas

bem que iam cumprir um dever e que iam lutar em território nacional. Os Ex-combatentes portugueses não eram parvos, sabiam muito bem o que estavam a fazer e foram uns inigualáveis combatentes de meter inveja a muitas nações que os queriam substituir no terreno. Por tudo isto, queiram ou não queiram, Portugal e as forças armadas desse tempo, eram muito mais do que todos os Salazares. Instruído nos lodos de Vale do Zebro (Barreiro), nos pântanos do rio Coina e nas falésias da Serra da Arrábida, embarcado em lanchas de desembarque e botes anfíbios, sabia perfeitamente o que me esperava e qual era o meu destino e não estou arrependido. Dediquei-me nesse tempo com alma e coração à vida militar, uma época em que as forças armadas eram coesas e disciplinadas, como hoje o são, e tive a sorte de não me misturar com a nojice de gadelhudos enfardados tipo milícias, como viria a acontecer em determinada data de má memória da nossa história. Ser militar, é uma condição única de defender a pátria, mas não com politiquices. Conheci na Marinha, tanto em Portugal como em África milhares de fuzileiros, mas nunca vi ninguém contrariado ou ouvi dizer mal de Portugal e das forças armadas, como maldosamente o pintam. Todos tinham no seu pensamento que Portugal estava em guerra, mas não deixaram por isso de lutar. Bateram-se e morreram pela nação muito embora acredite que, na subconsciência de todos, a guerra tinha um dia que parar e que a independência desses territórios da Guiné, Angola e Moçambique seria o melhor caminho, mas não aquele tortuoso, odioso e criminoso que foi trilhado. Como assim foi, somente me interrogo porque motivo, os Ex-combatentes da guerra do ultramar/colonial, não puderam ser

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iguais a todos os outros, que combateram em diferentes épocas da nossa história. Os verdadeiros militares patriotas não fugiram, não traíram, não deram baixas ao hospital, não entregaram a sua arma ao inimigo, nem a sua alma, rompendo os laços com o seu país. Vão aparecendo agora a defender que Portugal devia pedir desculpa aos países africanos (imagine-se!), esquecendo os sacrifícios e o sangue derramado pelos seus compatriotas. Quanta ingratidão e quanta lixeira mental emergiram repentinamente em Portugal desde esses tempos. Na sua ideologia que se respeita, cheira a falsete ou hipocrisia, quando se assiste a eles próprios a cantarem a Portuguesa e a saudarem a bandeira nacional. Alguns destes, estiveram em África, mas certamente que nunca deram ou ouviram um tiro; e mais não digo para não colocar ninguém no ridículo. Dizem também que os pretos estavam a ser “explorados e abusados pelos portugueses em África!” e então os brancos cá na Europa, não estavam e não estão? Estive lá e nunca vi escravatura e racismo. Vi, isso sim, pretos a viverem com os brancos lado a lado. Não é novidade, para qualquer cidadão português, que viveu essa época, saber que o slogan “África para os africanos” adveio de interesses internacionais, que por cobiça incentivaram os naturais desses países à revolta e tudo o resto são falácias políticas e contos da carochinha, inventados por idiotas e mentirosos que sonharam um dia ter umas oportunidades nas suas vidas. Neste contexto, também aqui quero, por conseguinte, lembrar Camões através da estrofe 33 do canto IV dos Lusíadas. “Ó tu, Sertório, ó nobre Coriolano, Catilina, e vós outros dos antigos que contra vossas pátrias com profano coração vos fizestes inimigos: Se lá no reino de Sumano receberdes gravíssimos castigos, dizei-lhe que também dos Portugueses alguns traidores houve algumas vezes.”

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Julho / Setembro 2014

Uma camioneta como tatuagem da «liberdade», nas costas Boaventura Rodrigue da Silva

Cada tolo tem a sua mania, diz o rifão, e não se distancia da verdade, e há tolos e tolos; tolos por conveniência, os estupores, e tolos por deficiência, carentes e merecedores da nossa mais viva complacência moral, física e material. O caso (real) que passo a contar, não aconteceu nas ex-colónias, mas conota-se com a prestação de vigia pelos interesses e salvaguarda da Nação; esta, à qual orgulhosamente pertencemos. Se porventura nos achacamos de desorgulho, convivemos MAL com ele, não invoquemos a podre tenacidade e inoperância de tiranos… deitemos abaixo do pedestal quem assim nos pôs, quem é falto de resoluções pertinentes aos desígnios nacionais. – Como? – Facílimo; procedendo à David/Golias, quando em algazarra eleitoral, pedra nos carrões que passeiam, mentindo-nos. Não lhes serve de escarmenta? Como macacos que para eles somos… bosta! – Se resultaria? Quem gosta de borrar-se nos seus excrementos? Vamos à tatuagem da camioneta, nas costas: Algés, 1982, I.A.E.M. (Instituto de Altos Estudos Militares). Estava o Manuel Augusto de serviço à recepção das roupas a entregar, findo o tempo militar. Aparece-lhe um colega. Trazia com ele dois filhos e uma mulher (Mãe ou madrasta dos “putos”, ficou por apurar, o intrínseco é impermeável, cada um é comandante de si…). – O que por cá te traz? Inquiriu M. Augusto. – Venho entregar o fardamento. – Venha ele. Para isso cá estou. – Nem uma linha da excomungada roupa. Vê o que podes fazer! Ninguém nos vê, faz a coisa menos dolorosa possível, “botas a gorja ao saco”, a tropa manda desenrascar, põe-te fino porque não és; se fosses, farias como eu que… – Então, eu, burro, tu, fino!? Replicou o M. Augusto, mas já de orelha à cão-de-fila. – Não, pá! Não tenho roupa nenhuma, dou-te umas croas, bota-las ao esquerdo, eu vou à vidinha, livre, tu ficas na prisão que reneguei, toma os patacos, bebes uns copos, eu, como um passarinho do campo, vou à labuta em prol destes três anjos que,

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nos tempos que fui refractário, foram meu consolo, mandei os mandantes mandar na famelga, fugi da pocilga que é cada quartel, cada quartel é comandado por um porco, não nasci para guerras, nem ser robot de homens, sou bússola de mim. Fiz-me, agora, entender? – Ah, agora, sim! Queres dizer; fugiste da tropa, és refractário? – Nem mais, e há vários anos. Não fosse o 25 de Abril..! Queriam-me a matar pretos, eles a mim, mas dei-lhes os duques e fiquei com os ases! Pus-me, como um coelho, a monte. Toma a “gorja”, aponta cada peça do fardamento que, se a torrente do Tejo não as arrastou, ainda por lá devem, cheias de musgo, estar, e como mortos, estejam em paz. Servir? Matar? Morrer? Eu? Homessa; era o que faltava! – Uma coisa, ó desertor… o dinheiro faz-te falta para alimento dos filhos? – Não, obrigado! (Pareces os da vermelhinha, assim perguntam a quem depenam). Andamos ao mesmo, todos somos prostitutos corruptíveis; ai do que leva as tábuas do Moisés a sério. Obrigado, camarada! Ah,

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como tu, fosse todo o homem, tivessem todas as paróquias um abade com a bitola da tua moralidade. Assim fossem, ainda hoje vivíamos no terreal paraíso de Adão e Eva, Caim e Abel e muitos mais, porque, c’um canudo, como é que com três homens e uma só mulher, a milhares de milhões, num piscar d’olhos, chegamos? Olha, camarada: aplica bem os trocos, come e bebe, não penses no pecado, porque, maior pecado é servires os que se aproveitam do medo que uma farda induz. Sem ela, em casa, passam lustre aos trabecos; são moços dos caprichos da mulher! Foge, “mano”, faz como eu; olha minhas costas; vê, sente, comunga, vive, como nobre símbolo da liberdade. – C’um carago… a tatuagem parece um autocarro com um atrelado e de dois andares; da cervical ao cóccix… mais um pouco entrava-te pelo recto! Tanta janela, a cada uma, uma criança, de bandeira a esvoaçar, com um sorriso estampado e rasgado; dolorosa tatuagem! Com perplexidade zombeteira, exclamou o M. Augusto. – Demorada e dolorosa me foi, “mano”, suei e ferrei as mangas da camisola… mas valeu a pena, “tudo vale a pena”, se a alma é intrepidamente indomável, inadaptável à pequenez dos muros adstritos ao “CI(E)RCO, tolhendo-nos os passos do destino e desatinos de delírio do apogeu da VIDA, amedrontados por interesseiros libertinos, antagonistas da LIBERDADE, camarada. Faz como eu, foge; só há duas espécies de homens: mandantes e obedientes. Não passas de um cão com uma trela invisível ou de chip, sempre debaixo d’olho dos que quanto mais temor induzem, mais barras d’ouro ajuntam às que ostentam nos ombros… É dos como tu que seus ombros rebrilham… Adeus. – “Tens razão, refractário! Sou um cão obediente; guardo-lhes a casa e fazenda, mas quem se estira nas poltronas e come o que guardo e caço, são os generalíssimos malabaristas do medo”, disse de si para si o Manuel Augusto.

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Julho /Setembro 2014

32.º ANIVERSÁRIO DA ANCU

      

     



              







 

 



No dia 14 de Setembro de 2014, a convite da nossa congénere de Tondela, e em representação da nossa Associação, estivemos na festa-convívio do 32.º Aniversário daquela prestigiada Associação. Do programa constava uma Homenagem aos Mortos (no Monumento), uma Sessão Solene (no Auditório Municipal), uma Missa pelos Combatentes (na Igreja do Carmo) e um Almoço, no Pavilhão do Estádio João Cardoso. A hospitalidade e o carinho com que habitualmente nos recebem, são de resto apanágio das suas gentes e dos seus dirigentes, liderados pelo seu Presidente, Dr. António Ferraz. Bem-hajam. ESCOLA DE CONDUÇÃO

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Momento da deposição de um ramos de flores em homenagem aos ex-combatentes de Tondela, junto ao Monumento



                    

ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DOS VILACONDENDES EX-COMBATENTES DO ULTRAMAR

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Nos termos e para os efeitos dos artigos 19.º e 20.º dos Estatutos, convoco a Assembleia-Geral da Associação Social e Cultural dos Vilacondenses Ex-Combatentes do Ultramar, para o dia 29 de Novembro de 2014 (sábado), pelas 15,00 horas, na Sede Social da Associação, sita na Praça Luís de Camões, 31-3.º Dto. (Edifício Apolo). A Assembleia reunirá se estiver presente mais de metade dos associados com direito a voto, ou meia hora depois, com qualquer número de presentes, tendo a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: 1 – Esclarecimento acerca da situação actual dos ex-combatentes; 2 – Apresentação do Programa de Acção para o Exercício de 2015; 3 – Trinta minutos para apresentação de questões à Mesa; Vila do Conde, 1 de Outubro de 2014. O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Hélder Figueiredo de Almeida

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