Boletim informativo n. 10 Quão partidarizadas são as campanhas na internet? Um estudo sobre personalização das estratégias de campanhas online nas capitais brasileiras Sérgio Braga1 Fabrícia Vieira2 1. O problema Uma das questões que tem permeado o debate sobre o uso das mídias sociais desde o início das campanhas digitais é a questão da “personalização” das e-campanhas. Ou seja: quão personalizadas ou “centradas nos candidatos” elas são? Com que intensidade aparecem as legendas e os símbolos dos partidos nas plataformas e nas mensagens dos candidatos? A
este
respeito,
diversas
posições
tem
surgido
entre
os
analistas do assunto. Para uma vertente de observadores, a internet e as
mídias
sociais,
invariavelmente
por
suas
características
personalizadas,
dando
origem
tecnológicas, a
uma
são
linguagem
essencialmente pessoal e focada nos políticos individualmente, em detrimento
dos
partidos
e
outros
atores
coletivos.
Para
outra
vertente de observadores, esta personalização da propaganda eleitoral não estaria estritamente associada ao uso da internet, mas variaria em
função
de
vários
fatores,
tais
como
as
características
institucionais dos diferentes países e sistemas políticos, a filiação partidária
e
a
cultura
política
de
cada
candidato,
bem
como
o
contexto em que se daria cada campanha eleitoral. Assim, contextos institucionais fisiológicos eleitorais dariam
e
de
lugar
estratégias
mais
centrados
de
cultura
“crise a
um
de
uso
discursivas
nos
política
legitimidade” mais
candidatos,
clientelista, das
personalizado
digitais,
onde
partidos
os
legendas e
e
mais
contextos
partidárias,
individualizado
candidatos
usariam
das as
ferramentas da internet não para alavancar a reputação do partido, mas para implementar estratégias “catch all” (pega tudo), a fim de abocanhar o maior número possível de votos, quaisquer que sejam as
1
Professor do programa de pós-graduação em ciência política da UFPR. Coordenador do grupo de pesquisa em instituições, comportamento político e tecnologias digitais (GEIST). E-mail:
[email protected] 2 Mestranda em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná. E-mail:
[email protected]
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motivações, o grau de politização do eleitor e a afinidade que esse possa ter com o programa de tal ou qual partido. No
caso
do
Brasil,
o
sistema
eleitoral
brasileiro
é
unanimemente considerado, tanto por analistas estrangeiros como por seus colegas brasileiros, como um dos que mais incentivo fornece para uma
campanha
eleitoral
“personalizada”,
ou
seja,
centrada
nos
atributos individuais dos candidatos em detrimento da legenda ou das propostas substantivas dos partidos. No caso das atuais campanhas online para as prefeituras das capitais brasileira, como isso ocorre? Estarão os candidatos às eleições em 2016 ocultando os partidos em suas estratégias de campanha? Ou estarão eles propagando os símbolos dos partidos e de suas coligações, procurando dar mais consistência programática a suas plataformas políticas e, assim, contribuir para uma maior institucionalização dos partidos aos olhos do eleitorado? Estas estratégias eleitorais são homogêneas segundo as plataformas digitais e as diferentes legendas partidárias ou variam de acordo com cada subgrupo de candidatos? 2. A abordagem Para responder a estas indagações, nossa equipe de pesquisa analisou as três mais importantes plataformas de campanha virtual dos 221 candidatos às prefeituras das 26 capitais brasileiras, ou seja, os Websites, o Facebook, e o Twitter. Foi efetuada uma análise de conteúdo
da
Facebooks,
página e
do
inicial
pano
de
dos fundo
websites, dos
das
Twitters
fotos
de
desses
capa
dos
candidatos
aplicando a seguinte codificação, que corresponde a um gradiente entre plataformas de e-campanha menos e mais partidarizadas: (0) Candidatos sem plataforma virtual, ou seja, que não usam Website, Facebook ou Twitter; (1) sem menção a número do candidato ou legenda do
partido
ou
coligação;
(2)
Menção
ou
destaque
para
número
da
candidatura apenas, sem alusão aos símbolos ou legendas da coligação ou partido; (3) Menção ou destaque para símbolos e cores das legendas ou coligação partidária; (4) Menção ou destaque para coligação, sem destaque para partido, com visibilidade da coligação na plataforma; (5)
Menção
ou
destaque
para
partido,
ou
seja,
quando
a
legenda
partidária do candidato aparece facilmente identificável e visível na plataforma de campanha digital. O objetivo dessa tipologia é verificar o quão partidárias são as campanhas eleitorais dos candidatos de acordo com as plataformas virtuais e suas diferentes legendas partidárias.
2
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3. Resultados Antes
de
entrar
na
apresentação
dos
resultados,
deve-se
destacar que do total de 221 candidatos às eleições para prefeito das capitais brasileiras neste ano, 91 deles (41,2%) estavam com websites no ar nesse período de campanha, 207 (93,7%) fizeram campanha no Facebook e 153 (69,2) mantiveram contas ativas do Twitter para se comunicar com o eleitor até o início de setembro. É interessante notar que, em comparação com as eleições para prefeito das capitais em 2012, houve um aumento do número de candidatos (de 189 para 221), uma forte diminuição dos usuários de websites (71,4% em 2012, 41,2% em 2016), um ligeiro acréscimo do uso do Facebook (88,4% e, 2012 e 93,7% em 2016) e uma diminuição moderada no uso do Twitter (78,3% dos candidatos o utilizaram em 2012, e somente 69,2% mantiveram contas ativas
em
2016).
Confirma-se
assim
a
tendência
do
Facebook
a
sobrepujar o uso de outras plataformas já observada anteriormente. Isso não implica afirmar, naturalmente, que as outras plataformas são destituídas de importância, mas apenas que a intensidade de seu uso é menor
sendo
suas
funções,
eventualmente,
outras
daquelas
desempenhadas pelo Facebook, de longe a plataforma mais usada pelo eleitorado e pelos candidatos, excetuando talvez o WhatsApp. Assim, a primeira questão que devemos abordar é se a grau de personalização ou partidarização das campanhas varia ou não de acordo com a plataforma. Essa informação nos é fornecida pela tabela abaixo:
3
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Tabela 1 - Grau de uso e de partidarização das diferentes plataformas virtuais
Websites
Facebook
Twitter
N
%
Sem Website
118
53,4
Sem menção a número ou partido
28
12,7
Destaque para número
38
17,2
Destaque para símbolos e cores
5
2,3
Destaque para coligação, sem destaque para partido
4
1,8
Destaque para partido
22
10,0
Fora do ar
6
2,7
Sem facebook
13
5,9
Sem menção a número ou partido
30
13,6
Destaque para número
113
51,1
Destaque para símbolos e cores
16
7,2
Destaque para coligação, sem destaque para partido
7
3,2
Destaque para partido
42
19,0
Sem twitter
62
28,1
Sem menção a número ou partido
56
25,3
Destaque para número
67
30,3
Destaque para símbolos e cores
10
4,5
Destaque para coligação, sem destaque para partido
10
4,5
Destaque para partido
16
7,2
221
100
TOTAL DE CANDIDATOS ÀS PREFEITURAS MUNICIPAIS FONTE: GEIST-UFPR
Com efeito, a tabela nos permite verificar distintos padrões de uso das diferentes plataformas de campanha até o início de setembro. Em primeiro lugar, devemos destacar que, qualquer que seja o grau de uso das diferentes mídias sociais, todas elas apresentam um uso fortemente
individualizado,
ou
seja,
são
todas
usadas
pelos
candidatos de formas personalizadas, para fazer propaganda de si mesmos e do número de sua candidatura, em detrimento dos partidos e coligações partidárias. Destaca-se a este respeito o elevado número de candidatos que sequer divulga o número de sua candidatura nos lugares de mais visibilidade de suas plataformas virtuais. Em segundo lugar, devemos mencionar as diferentes intensidades de partidarização das
diversas
plataformas:
enquanto
Facebook
e
Websites
são
mais
usados para divulgar mensagens partidárias, o Twitter apresenta um maior
“grau
de
personalização”,
provavelmente
devido
a
suas
características enquanto mídia, que possibilita uma comunicação mais direta e informal como os cidadãos. Essa informação pode ser melhor
4
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visualizada no gráfico abaixo que nos fornece informações sobre o “grau de personalização” apenas daquelas plataformas que estiveram online no período. Gráfico 01: Grau de partidarização e de uso das plataformas virtuais
Fonte: GEIST-UFPR Duas conclusões gerais podem ser extraídas desse gráfico. Em primeiro lugar, o grau ainda extremamente amadorístico de uso das diferentes plataformas pelos diferentes candidatos. Boa parte deles (chegando
a
cerca
de
28,9%
dos
candidatos
com
websites)
sequer
menciona o número da candidatura em suas plataformas, revelando um total amadorismo e falta de estrutura em suas campanhas on-line. A segunda conclusão é a de que embora em todas as plataformas o maior destaque seja dado para a personalidade do candidato e seu número, esse uso varia de plataforma para plataforma, destacando-se um uso fortemente
personalizado
(e
também
mais
profissionalizado)
do
Facebook. Por fim, o Twitter apresenta o menor grau de partidarização de todas as plataformas, sendo que apenas 10% dos candidatos usuários dessas mídias usam essas plataformas associadas à legenda do partido. Uma examinar
vez os
analisadas partidos
as
diversas
políticos,
ferramentas,
para
verificar
podemos se
há
agora
padrões
diferentes entre as agremiações. Esclareça-se que analisaremos apenas o Facebook pois essa é a ferramenta mais utilizada pelos candidatos a prefeito
das
capitais
e
que
melhor
pode
servir
como
indicador
5
MEME: E-Monitor Eleitoral. GEIST-UFPR. Boletim informativo n. 10.
indireto
do
grau
de
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partidarização
das
campanhas
dos
diferentes
partidos. Os dados para todos os 33 partidos que usaram o Facebook na campanha eleitoral até aqui estão resumidos no gráfico abaixo. Gráfico 2 – Grau de partidarização do Facebook
Fonte: GEIST-UFPR Pelo gráfico podemos perceber inicialmente a existência de uma ampla variação entre os partidos e, em segundo lugar, que a ampla maioria
dos
candidatos
de
todos
os
partidos
oculta
a
legenda
partidária em suas campanhas virtuais, excetuando os candidatos de pequenos partidos de esquerda e de direita tais como o PCO, o PEN, o PMB, o PPL, o PSOL e o PSTU, que se utilizam dos períodos eleitorais basicamente como um
meio para buscar
maior visibilidade para as
respectivas legendas. Interessante notar que mesmo o PSDB e o PT, agremiações polarizam
mais as
institucionalizadas
eleições
em
presidenciais,
nível
tendem
a
nacional
e
que
desenvolver
uma
estratégia de e-campanha personalizada, embora com padrões diferentes entre si. A análise de correspondência abaixo nos permite sistematizar melhor
estas
intuições,
verificando
o
maior
ou
menor
grau
de
proximidade relativa de cada partido com cada uma das estratégias de e-campanha mencionadas anteriormente.
6
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Gráfico 3 - Proximidades entre partidos e partidarização
(análise de correspondência)
Fonte: GEIST-UFPR Num primeiro quadrante, temos os candidatos da imensa maioria dos partidos brasileiros, dando destaque somente para seu número de urna e ocultando a legenda das agremiações às quais são filiados. Em outro
quadrante,
destaque
às
temos
cores
e
à
uma
pequena
simbologia
parte do
de
candidatos
partido,
mas
sem
que
dão
mencionar
explicitamente a legenda, como por exemplo os candidatos do PRP, PV, PT e PTN. Entre estes dois pólos se encontra uma grande quantidade de candidatos, geralmente pertencentes a pequenos partidos fisiológicos de direita, de perfil amadorístico e extremamente personalizado de campanha, que sequer menciona o número da candidatura da urna em suas plataformas virtuais. Em terceiro lugar, temos um pequeno contingente de
partidos
eleitoral
mais
para
ideológicos
fortalecer
destacam-se
o
PCO,
observamos.
Por
o
fim,
sua
PROS, alguns
que
estão
legenda. o
PEN,
o
partidos
aproveitando
Dentre PSOL
estas e
buscam
o
pleito
agremiações,
PSTU,
dar
o
como
já
destaque
às
coligações e em menor grau aos partidos, tais com o PPS, a REDE e o PSC.
7
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4. Considerações finais Vários
fatores
dominantemente
podem
servir
personalizado
da
para
explicar
e-campanha
o
eleitoral
padrão para
as
prefeituras das capitais deste ano. Fatores mais estruturais tais como as características do sistema eleitoral brasileiro, fortemente centrado no candidato, o caráter majoritário das eleições, a natureza “customizada”
das
próprias
conjunturais,
tais
como
a
mídias crise
sociais, de
ou
legitimidade
mesmo
fatores
dos
partidos
políticos e sua má reputação aos olhos do eleitorado e da população de uma maneira geral. Entretanto, estes fatores não explicam porque pode ocorrer ampla variação entre os diferentes partidos. Isso se deve,
a
nosso
ver,
às
opções
e
escolhas
estratégias
dos
atores
políticos, dentre os quais devemos incluir as direções partidárias, os
próprios
candidatos,
o
staff
de
campanha
e
outros
atores
relevantes. Neste ano a novidade é que candidatos de partidos de esquerda anteriormente no governo federal, especialmente PT e PCdoB, também optaram
por
ocultar
a
legenda
dos
respectivos
partidos
em
suas
plataformas virtuais. Entretanto, verificamos pelos dados acima que este fenômeno não ocorre uniformemente. Para partidos de esquerda de oposição ao governo, assim como para partidos da “nova direita” em busca de janelas de oportunidade para o fortalecimento da legenda em nível
municipal
proporcionais,
e
apostar
alavancagem numa
de
candidatos
estratégia
de
em
eleições
campanha
digital
“partidarizada” pode ser uma escolha racional, mesmo em um contexto sistêmico adverso à institucionalização partidária. Devemos
observar,
por
fim, a
existência
de
uma
espécie de
“efeito perverso” operando nessa eleição: a conjuntura de crise de legitimidade dos partidos políticos aos olhos da população leva os candidatos a optarem com mais intensidade por ocultar os partidos e coligações em suas campanhas, gerando um contexto mais desfavorável ainda à institucionalização partidária. Se agregarmos este fenômeno à crescente
fragmentação
e
polarização
ideológicas
vigentes
na
democracia brasileira nos últimos anos, não é difícil antever os efeitos
que
isso
terá
para
os
padrões
de
governança
e
para
a
qualidade da democracia brasileira em nível municipal nos próximos anos.
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Anexo Tabela 2 – Grau de partidarização do Facebook (resíduos padronizados, N = 208 candidatos usuários)
DEM
PDT
PMDB
PP
ppd
ppe
PPS
prpp
PSB
PSD
PSDB
PT
PTB
PV
Total
N % R N % R N % R N % R N % R N % R N % R N % R N % R N % R N % R N % R N % R N % R N %
Sem menção a número ou partido
Destaque para número
1 25,0 ,6 2 20,0 ,5 2 13,3 -,1 1 20,0 ,3 5 15,6 ,2 10 16,1 ,4 0 0,0 -,7 2 13,3 -,1 1 8,3 -,6 0 0,0 -1,1 1 7,7 -,6 4 20,0 ,7 0 0,0 -,5 1 16,7 ,1 30 14,4
3 75,0 ,6 7 70,0 ,7 12 80,0 1,3 4 80,0 ,8 16 50,0 -,3 22 35,5 -2,0 2 66,7 ,3 12 80,0 1,3 11 91,7 1,8 7 77,8 1,0 9 69,2 ,7 5 25,0 -1,8 2 100,0 ,9 1 16,7 -1,3 113 54,3
Destaque para símbolos e cores 0 0,0 -,6 0 0,0 -,9 0 0,0 -1,1 0 0,0 -,6 2 6,3 -,3 3 4,8 -,8 0 0,0 -,5 1 6,7 -,1 0 0,0 -1,0 0 0,0 -,8 0 0,0 -1,0 7 35,0 4,4 0 0,0 -,4 3 50,0 3,7 16 7,7
Destaque para coligação
Destaque para partido
Total
0 0,0 -,4 0 0,0 -,6 0 0,0 -,7 0 0,0 -,4 1 3,1 -,1 4 6,5 1,3 1 33,3 2,8 0 0,0 -,7 0 0,0 -,6 1 11,1 1,3 0 0,0 -,7 0 0,0 -,8 0 0,0 -,3 0 0,0 -,4 7 3,4
0 0,0 -,9 1 10,0 -,7 1 6,7 -1,2 0 0,0 -1,0 8 25,0 ,6 23 37,1 3,0 0 0,0 -,8 0 0,0 -1,7 0 0,0 -1,6 1 11,1 -,6 3 23,1 ,2 4 20,0 ,0 0 0,0 -,6 1 16,7 -,2 42 20,2
4 100,0 10 100,0 15 100,0 5 100,0 32 100,0 62 100,0 3 100,0 15 100,0 12 100,0 9 100,0 13 100,0 20 100,0 2 100,0 6 100,0 208 100,0
9
MEME: E-Monitor Eleitoral. GEIST-UFPR. Boletim informativo n. 10.
www.facebook.com/MonitorEleitoral
Como citar: Braga, Sérgio; Vieira, Fabrícia. Quão partidarizadas são as campanhas na internet? Um estudo sobre personalização das estratégias de campanhas online nas capitais brasileiras. Boletim informativo. MEME: e-monitor eleitoral. GEIST/UFPR, n. 10, p. 1-10, Setembro, 2016.
Agradecimentos Participam deste projeto os seguintes pesquisadores (em ordem alfabética): Alzira Angeli, Antônio Marcos Gasparin, Camila Borges, Fabrícia Vieira, Fellipe Herman, João Martins, Juan A. Suhurt, Leonardo Rocha, Liza Larriera, Márcio Carlomagno, Mayara Gomes, Natália Diamante, Rafael Sampaio, Rosane Santana, Sérgio Braga, Sérgio Tramujas e Tiago Marrano.
MEME: e-Monitor Eleitoral Projeto e-monitoramento eleitoral das eleições municipais 2016 do Grupo de Pesquisa em Atores, Instituições, Comportamento Político e Tecnologias Digitais (GEIST). Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (PPGCP-UFPR).
Acesse os boletins anteriores do MEME: Boletim n. 1: O que os pré-candidatos à prefeitura de Curitiba fizeram no Facebook em julho? https://drive.google.com/open?id=0B61toNRheZ0pcHNJNjdFaGE1NG8 Boletim n. 2: Poucos, mas barulhentos? Identificando medidas superestimadas de interações e seguidores de candidatos no Facebook nas eleições 2016 https://drive.google.com/file/d/0B61toNRheZ0pd3lwZ2hudXJ5RkU/ Boletim n. 3: Mobilizando sentimentos nas (pré) campanhas digitais em Curitiba https://drive.google.com/file/d/0B61toNRheZ0pVUhrY3VsalhWM0E/ Boletim n. 4: Debate na Band em Curitiba: o uso do Twitter como termômetro https://drive.google.com/file/d/0B61toNRheZ0pcjJ2bzFiUFIta2s/view Boletim n. 5: Velha mídia, redes digitais ou mídia alternativa? A origem dos links compartilhados pelos candidatos a prefeito https://drive.google.com/file/d/0B61toNRheZ0pY3hNRUZRVHVIb28/ Boletim n. 6: O impeachment da presidente Dilma Rousseff é um assunto na campanha municipal? Resultados para 28 candidatos em Curitiba, São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Porto Alegre https://drive.google.com/file/d/0B61toNRheZ0pOHY5alZfTlZpeDg/ Boletim n. 7: Imagens em construção: As eleições municipais de Fortaleza e o uso do Facebook pelos candidatos https://drive.google.com/file/d/0BxISuoFZFGIPYUNtUENqc1FUYXc/ Boletim n. 8: Quão responsivos são os candidatos a prefeito de Curitiba em períodos eleitorais e não-eleitorais? https://drive.google.com/file/d/0B61toNRheZ0pZHNkOElhM0hxZkE/ Boletim n. 9: A audiência dos candidatos a prefeito de Curitiba no Facebook na semana de 27 de agosto e 04 de setembro. https://drive.google.com/file/d/0B61toNRheZ0pdzZ1V2h6YS0xZ0E/edit
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