Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: [email protected] / [email protected]

MATÉRIA: SIG Aula N°: 12  Tema: Estudo de viabilidade de sistemas de informações  Tópico do Plano de Ensino: 16 

ESTUDO DE VIABILIDADE

QUANDO UM S.I. É VIÁVEL? Podemos dizer que um projeto de S.I. é viável quando atende aos seguintes requisitos: 

Viabilidade técnica



Viabilidade financeira



Viabilidade legal

VIABILIDADE TÉCNICA 

Existe tecnologia disponível para elaborar o projeto?



Caso não exista, é possível desenvolvê-la? Em quanto tempo?



Grau

de

dificuldade

tecnologia 

Restrições tecnológicas

para

aprendizado

da

VIABILIDADE FINANCEIRA 

Quanto vai custar o desenvolvimento do projeto?



Em quanto tempo a empresa terá retorno sobre o investimento (ROI)?



Analisando a relação custo x benefício, o projeto se justifica?

VIABILIDADE LEGAL 

Para elaborar esse projeto, será necessário seguir alguma legislação especifica?



A elaboração do projeto viola, de alguma forma, algum princípio ético ou legal?



O fato de não existir uma legislação específica dá total liberdade para desenvolver qualquer coisa?

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ORÇAMENTO 

Você precisa de um orçamento para controlar e documentar os custos de um projeto.



O orçamento influencia também o escopo do projeto, pois

serve

como

base

para

saber

o

que

é

financeiramente viável ou não. 

Requer constantes revisões e, em alguns casos, cortes.



Existem várias maneiras de se criar um orçamento, sendo uma das mais simples e usadas, a criação de uma lista de todos os produtos que a empresa precisa.

GERENCIAMENTO DE CUSTOS

GERENCIAMENTO DE CUSTOS



O

gerenciamento

inclui

os

planejamento,

de

custos

do

projeto

processos

envolvidos

estimativa,

orçamentação

em e

controle de custos, de modo que seja possível terminar o projeto dentro do orçamento aprovado. 

O gerenciamento de custos do projeto trata principalmente do custo dos recursos necessários para terminar as atividades do cronograma

PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS 

Nível

de

precisão.

Os

custos

estimados

das

atividades do cronograma serão arredondados até uma precisão definida (por exemplo, $100, $1.000), com base no escopo das atividades e na extensão do projeto,

e

podem

incluir

uma

quantia

para

contingências. 

Unidades de medida. São definidas todas as unidades usadas nas medições, como equipe-horas, equipe-dias, semanas, preço global, etc., para cada um dos recursos.

PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS O

PGC

pode

estabelecer

ligações

entre

procedimentos organizacionais. 1.

O

componente

da

EAP

usado

para

a

contabilidade de custos do projeto é denominado conta de controle (CC). A cada conta de controle é atribuído um código ou um número de conta que

é

ligado

diretamente

ao

sistema

contabilidade da organização executora.

de

PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS 2.

Limites de controle. Os limites de variação dos custos ou outros indicadores (por exemplo, pessoa-dias, volume de produto) em pontos de tempo designados ao longo do projeto podem ser definidos para indicar a quantidade definida de variação permitida.

PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS 3.

Regras do valor agregado. 1) São definidas as fórmulas de cálculo do gerenciamento de valor

agregado

para

a

determinação

da

estimativa para terminar, 2) São estabelecidos os critérios de crédito de valor agregado (por exemplo, 0-100, 0-50-100, etc.) 3) Definir o nível da EAP no qual será realizada a análise da técnica do valor agregado.

PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS

ESTIMATIVA DE CUSTO 

A estimativa de custos da atividade do cronograma envolve o desenvolvimento de uma aproximação dos custos dos recursos necessários para terminar cada atividade do cronograma. Na aproximação dos custos, o avaliador considera as possíveis causas de variação das estimativas de custos, inclusive os riscos.



Por exemplo, na maior parte das áreas de aplicação, aceitase amplamente o fato de que o trabalho adicional durante uma fase de projeto tem o potencial de reduzir o custo da fase de execução e das operações de produtos

O PROCESSO ESTIMATIVA DE CUSTOS CONSIDERA:



Condições do mercado. Quais produtos, serviços e resultados estão disponíveis no mercado, de quem, e sob que termos e condições



Bancos de dados comerciais. Informações sobre valores de custo de recursos frequentemente estão disponíveis a partir de bancos de dados comerciais que acompanham custos de recursos humanos e habilidades

e

fornecem

custos padrão para

materiais e equipamentos. Outra fonte são as listas de preços de fornecedores publicadas.

O PROCESSO ESTIMATIVA DE CUSTOS CONSIDERA:

Ativos de processos organizacionais 

As políticas, os procedimentos e as diretrizes relacionados às estimativas de custos formais e informais

existentes

são

considerados

no

desenvolvimento do plano de gerenciamento de custos, na seleção das ferramentas de estimativa de custos e nos métodos de monitoramento e distribuição de informações a serem usados.

O PROCESSO ESTIMATIVA DE CUSTOS CONSIDERA:



Políticas Algumas

de

estimativa

de

organizações

custos.

predefiniram

abordagens para a estimativa de custos. Quando elas existirem, o projeto irá operar dentro dos limites definidos por essas políticas. 

Modelos de estimativa de custos. Algumas organizações desenvolveram modelos (um padrão genérico) para serem usados pela equipe do projeto.

O PROCESSO ESTIMATIVA DE CUSTOS CONSIDERA:



Informações

históricas.

Informações

que

pertencem ao produto ou serviço do projeto e são obtidas de várias fontes dentro da organização podem influenciar o custo do projeto. 

Arquivos

do

projeto.

Uma

ou

mais

organizações envolvidas no projeto irão manter registros de desempenho de projetos anteriores suficientemente detalhados

para

auxiliar

desenvolvimento das estimativas de custos.

no

O PROCESSO ESTIMATIVA DE CUSTOS CONSIDERA:



Conhecimento da equipe do projeto. É possível que membros da equipe do projeto se lembrem de custos reais ou estimativas de custos anteriores. Embora essas recordações possam ser úteis, em geral elas são muito menos confiáveis que o desempenho documentado.



Lições aprendidas. Lições aprendidas poderiam incluir estimativas de custos obtidas de projetos anteriores que são semelhantes em escopo e tamanho.

ESTIMATIVA DE CUSTO – FERRAMENTAS E TÉCNICAS Estimativa análoga 

Fazer

uma estimativa

significa usar o anteriores

de custos

custo real dos

semelhantes

como

análoga projetos

base

para

estimar os custos do projeto atual 

A estimativa de custos análoga geralmente custa menos que outras técnicas, mas também em geral é menos precisa

WBS (WORK BREAKDOWN STRUCTURE) 

A maioria dos projetos pode e deve ser dividida em sequências de etapas, necessárias para concluir o projeto, denominada Estrutura Analítica de Projetos ou WBS, em inglês.



Nesse modelo o projeto é segmentado logicamente, de acordo

com

as

principais

realizações,

que

são

consideradas marcos do projeto. 

Cada marco pode representar o início e o fim de uma fase do projeto

WBS (WORK BREAKDOWN STRUCTURE) 

Não existe uma única maneira de fazer ou criar uma WBS. Ela pode ser feita num quadro branco, num papel de guardanapo ou, sendo mais técnico, através de um software como o Projetc ou mesmo o Excel.



O importante é de alguma forma, organizar e criar essa estrutura.



Todo projeto é composto por fases. Uma fase é uma porção

do

projeto,

que

normalmente

deve

concluída antes que a fase seguinte tenha início.

ser

EXEMPLO DE UMA WBS

EXEMPLO DE UMA WBS

DIVISÕES E FASES DO PROJETO Num orçamento, sempre devem ser consideradas questões como: 

Dividir o projeto em fases: mais fácil de identificar as etapas e atribuir o volume de trabalho necessário para completar cada fase.



Considerar a fase de integração: considerar o tempo ocioso, intervalos, horas de trabalho necessárias e o tempo do gerente de projetos para verificar as tarefas.



Considerar a carga horária total

necessária para

concluir cada fase do projeto: atribuir um valor para cada hora de trabalho, visando prever o valor verdadeiro do custo do projeto.

DIVISÕES E FASES DO PROJETO 

Considerar os custos de qualquer serviço especializado: treinamentos, consultorias

e qualquer outra atividade que

tenha que ser incluída no projeto. 

Considerar custos do equipamento: considerar toda a infraestrutura de T.I. necessária para colocar o projeto em prática.



Considerar custos de produção:

custos adicionais com

cópias, criação de manuais de implementação e usuário, páginas web, etc. Esses são passos importantes e, quando considerados, aumentam muito a margem de acerto do cálculo dos custos do projeto.

FATORES QUE DEVEM SER CONSIDERADOS NO ORÇAMENTO 

Experiência

anterior:

Facilidade

de

recorrer

a

experiências anteriores 

Experiência de terceiros: Há possibilidade de recorrer a conselheiros ou a outros gerentes de projeto?



Preços fixos: Fornecedores são capazes de fornecer um preço fixo para um produto?



Preços

padrão:

Definições,

pelo

departamento

financeiro, de preços predefinidos para determinadas tarefas.

PROJETOS DESCONTROLADOS Alguns motivos que levam ao descontrole: 

Falta de planejamento: Nem todos os aspectos foram levados em conta.



Falta de visão: Falha na definição da verdadeira finalidade do projeto



Extensão do escopo: detalhes e informações extras continuam sendo adicionados ao projeto a todo tempo.



Falta de liderança: sem liderança, o projeto tende a perder seu rumo e incorrer em despesas extras.

VOCÊ SABE USAR OS RECURSOS QUE TEM?

SOFTWARE PARA GERENCIAR PROJETOS 

Softwares de gerenciamento de projetos, como aplicativos de software para estimativa de custos, planilhas

computadorizadas

e

ferramentas

estatísticas e de simulação, são amplamente usados para auxiliar na estimativa de custos. Essas ferramentas podem simplificar o uso de algumas técnicas de estimativa de custos e, portanto, facilitar uma análise rápida de diversas alternativas de estimativa de custos.

RESUMO

LINHA BASE DOS CUSTOS 

A linha de base dos custos é um orçamento dividido em fases usado como base em relação à qual será medido, monitorado e controlado o desempenho de custos geral no projeto. Ela é desenvolvida somando-se os custos estimados por período e geralmente é exibida na forma de uma curva S. A linha de base dos custos é um componente do plano de gerenciamento do projeto.

NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO 

A necessidade de financiamento, total e periódica (por exemplo, anual ou trimestral), é derivada da linha de base dos custos e pode-se definir que ela tenha um excesso, geralmente uma margem, para prever um início mais acelerado ou estouros nos custos. O financiamento em geral ocorre em quantias incrementais não contínuas e, portanto, aparece como uma função degrau

FLUXO DE CAIXA X LINHA BASE

DÚVIDAS? PERGUNTAS? ANGÚSTIAS? AFLIÇÕES?

Prof. André Luís Belini E-mail: [email protected] / [email protected] Blog: http://profandreluisbelini.wordpress.com/ Página: www.profandreluisbelini.com.br

02 estudo-de-viabilidade-de-sistemas-de-informa.pdf

02 estudo-de-viabilidade-de-sistemas-de-informa.pdf. 02 estudo-de-viabilidade-de-sistemas-de-informa.pdf. Open. Extract. Open with. Sign In. Main menu.

909KB Sizes 14 Downloads 439 Views

Recommend Documents

1660-02-02
Jun 29, 2017 - ... awarded to any vessel under the Tennessee numbering system ... on each side of the vessel on the windows located nearest the main ...

1660-02-02
Jun 29, 2017 - signs to be temporarily but firmly mounted upon or attached to the vessel ... (e) Vessels with a valid document issued by the United States Coast ...

1660-02-02
Jun 1, 2017 - on each side of the vessel on the windows located nearest the main operator ... if not equipped with windows, the decal shall be placed in the ...

1720-02-02
Aug 1, 2017 - Repeal filed September 16, 2016; effective August 1, 2017. 1720-02-02-.02 REPEALED. Authority: T.C.A. § 49-9-209(e) and Public Acts of ...

1720-02-02
Aug 1, 2017 - Authority: T.C.A. § 49-9-209(e) and Public Acts of Tennessee, 1839-1840, Chapter 98, Section 5, and. Public Acts of Tennessee, 1807, Chapter 64. Administrative History: Original rule filed September 15,. 1976; effective October 15, 197

2014 02 02 Newsletter February 02 2014.pdf
were originally celebrated on one occasion, at the end of the cate- chumenal journey, normally at the Easter Vigil. The path of for- mation and gradual ... and defend the faith, ... to confess the name of Christ boldly, and. never to be ashamed of hi

MZ 2016-02-02.pdf
Sign in. Loading… Whoops! There was a problem loading more pages. Retrying... Whoops! There was a problem previewing this document. Retrying... Download. Connect more apps... Try one of the apps below to open or edit this item. MZ 2016-02-02.pdf. M

MP-02-01-02.pdf
ISBN. El ISBN (International Standard Book Number), es un sistema internacional de. numeración que identifica cada título y la producción editorial de las ...

0145-02
Oct 3, 2017 - (2) For the purpose of allowing a bout to be sanctioned by a recognized boxing association, council, or organization. ... (1) The ring shall not be less than sixteen feet (16') nor more than twenty-four feet (24') square within the rope

0300-02
Jun 1, 2017 - (2) Award Limit and Requirements. For a claim or claims filed with the division requesting compensation for a crime committed against a victim, ...

0440-02
Nov 1, 2017 - (2) The manager or designated manager of a cosmetology, manicure, skin care, or natural hair ... they are licensed to practice, and licensees are only practicing those services that the shop is licensed to offer. ... (3) Upon receipt of

0300-02
Jun 1, 2017 - Repeal filed October 26, 1999; effective February 28, 2000. 0300-02-.02 REPEALED. Authority: T.C.A. §§ 9-8-108(a)(10), and 29-13-101, et. seq. Administrative History: Original rule filed. April 18, 1978; effective May 18, 1978. Repeal

1260-02
1 Jun 2017 - (1) No licensee shall engage in any real estate activity in any office unless there is a principal broker who devotes ... submit to the Commission a completed Transfer, Release and Change of Status Form (TREC. Form 1) or .... The princip

0145-02
Oct 3, 2017 - The provisions of this chapter shall apply to all professional boxing contests held or scheduled to be .... (1) Each bout shall be officiated by a referee who is licensed in accordance with Rule 0145-01- .03. ..... Each individual or en

0440-02
Jun 1, 2017 - sanitary condition at all times, and for otherwise insuring that such .... (d) One (1) covered and labeled trash container maintained in a sanitary ...

1120-02
May 1, 2017 - Divisions of State Service. 1120-02-.12. Probationary Period. 1120-02-.03. Application for Employment. 1120-02-.13. Promotions. 1120-02-.04. Request to Fill a Position. 1120-02-.14. Employee Transfer, Lateral Reclassification,. 1120-02-

1140-02
Feb 20, 2017 - (10) A pharmacist shall, by utilizing education, skill, experience, and .... when an additional verification by use of bar code technology or.

0300-02
Jun 11, 2017 - CRIMINAL INJURIES COMPENSATION PROGRAM. TABLE OF CONTENTS. 0300-02-.01 through. 0300-02-.06. Repealed. 0300-02-.07.

0145-02
Oct 3, 2017 - (1) A contestant in a bout is permitted a maximum of three (3) licensed seconds to assist him between rounds in his corner. A licensed manager ...

2017 04 02 Newsletter April 02 2017.pdf
1 The Glebe. Peamount Road. Newcastle. Tel: 4589230. Mob: 087-6397744. Fr. Aloysius Zuribo C.C.. 2 Carrigmore Place. Saggart, Co. Dublin. Tel. 01-4589209.

ECOCITY-LETTER-02-02-2015.pdf
There was a problem previewing this document. Retrying... Download. Connect more apps... Try one of the apps below to open or edit this item.

PRESENTACIÓN 02/02/2017 PROPEC.pdf
Page 3 of 10. Es una pregunta que surge de la observación. de un fenómeno; causa – efecto. Existen dos tipos de problema: ◦ General: contiene todos los ...

CSJ Vol 02 No 02 1986.pdf
Gary Scharff. Toward Defining the Ethical ... Richard L. Johannesen. A Hypothetical Example 77 .... CSJ Vol 02 No 02 1986.pdf. CSJ Vol 02 No 02 1986.pdf.

02.PDF
On the distaff side, such. organizations can: 1) limit organization .... PDF. 02.PDF. Open. Extract. Open with. Sign In. Main menu. Displaying 02.PDF. Page 1 of 15.